Acabo de descobrir um app do blogspot para celular. Deve ser antigo, mas eu, enquanto um amante nada dedicado das novas tecnologias, apenas descobri agora.
E me deu saudade do período curto em que eu conseguia publicar por aqui.
Como saudade é coisa que nunca se vai, saudadei outras coisas e mais.
Saudade de quando eu digladiava com formigas assassinas. De quando fazia sala para mariposas desamparadas. De como conseguia tornar palitos de dentes em espetinhos de tatus-bolinha. De quando esmagava, sem querer, um ou outro pintinho que cruzava meu caminho nas batalhas travadas contra as árvores diabólicas; as armas - cabos de vassoura cuidadosamente esculpidos em forma de lanças mortais.
Mas saudade é coisa que dá e volta.
Parafrasearei o meu mais famoso jargão, um dia atribuído a um poeta e a um maestro, o qual ainda fora surrupiado por um baiano que foi tido como o pai da bossa-nova (se a SOPA já tivesse sido aprovada...): CHEGA DE SAUDADE! Por hoje. Se dormir agora, ainda conseguirei correr na beira do ribeirão amanhã antes do trabalho.