quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Feira de São Joaquim


Post imagético.

Significa que não poderei escrever? Quase. Na verdade, hoje foi um dia daqueles, agitados como o sujeito semi-pressa não costuma curtir muito. Agora, já tarde da noite, o sono bate e eu aqui, lutando contra ele. Mas por qual motivo, já que estou cansado? Agora que consigo realmente relaxar, acredito que, dormindo, eu não aproveitarei o momento - por mais que precise dormir.

Poder curtir o descanso invariavelmente me faz lembrar da vida em terras soteropolitanas. Abaixo algumas fotos que ativam queridos fragmentos de minha memória. Fragmentos que, assim como eu, preferem poder descansar boa parte do tempo para serem eficientes quando convocados.

Fiz estas fotos na Feira de São Joaquim, em Salvador. Um lugar espetacular, diferente de qualquer outro mercado que já vi, e o qual eu fazia questão de apresentar aos que de fora iam passear por lá e com disposição para realmente compreender do que é feita aquela cidade. Ah sim, era lá também que eu comprava as melhores lambretas, siris, camarões, etc. Mas é um lugar abandonado pelo Estado, pela vigilância sanitária, pelas rotas depreciativas daquele tipo de turismo mais invasivo culturalmente, mas que, exatamente por isso tudo, consegue conservar uma precariedade estética agressiva, chocante em alguns momentos, mas de autenticidade inabalável.

Gostaria que as fotos fossem realmente capazes de transportar um pouco disso.

Ah sim, eu adoro estragar as fotos com Photoshop.




















 


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HEADSHOTS pseudo-acadêmicos